Prisma Solidário

História de vida: Dona Irene Gomes vira personagem do Museu da Pessoa

A Nordestina, que vive em Barcarena desde 1985, compartilha suas vivências durante as inúmeras fases de crescimento da cidade.

Dona Irene Gomes, de 63 anos, chegou a Barcarena em 1985, em meio às primeiras construções que davam forma a Vila dos Cabanos, projetada para atender indústrias, trabalhadores e suas famílias. Ao longo dos anos no município, a pedagoga contribuiu com a formação de muitas pessoas, através da educação. Hoje, Irene Gomes não mede esforços para manter a atividade da Sociedade De Preservação Socioambiental, Cultural E Educacional – Prisma, projeto social que lidera na cidade.

Em entrevista ao Jornal O Liberal, a pedagoga compartilhou sua história de vida, como foi a decisão de deixar o Piauí, junto ao esposo, José Abenadal, e vir para uma cidade, até então, desconhecida; seu amor pela educação e o início do trabalho social ao qual se dedica em Barcarena. No final ela define o seu lugar no Museu da Pessoa, com o projeto de iniciativa privada Prisma: “Um legado para filhos e netos, uma oportunidade de mostrar aos nossos descendentes que os desafios fazem parte da história do ser humano e as vitórias só acontecem após muita determinação”.

A contribuição da nordestina que abraçou Barcarena com seu trabalho social começou pelo ensino. Quando chegou na cidade, Irene já era formada em pedagogia, e recebeu convite para lecionar no Colégio Anglo Americano, a primeira instituição de ensino contratada para atender os filhos dos empregados da fábrica, e lá fez carreira por 14 anos. Posteriormente ela também trabalhou no Colégio SEI e Elite, em Vila dos Cabanos. “Tenho orgulho de ter a educação como forte na minha história pois educação é uma paixão que aflorou quando eu ainda era criança. Saber que de alguma forma participei na formação de crianças e jovens me traz um sentimento de imensa gratidão às pessoas, a Barcarena, a Deus pelas oportunidades que ele colocou ao meu alcance”, afirmou.

Dona Irene não esconde a satisfação da história que construiu na cidade e de ver os avanços do município: “Nestes 37 anos residindo em Barcarena, acompanhei sua trajetória rumo a dias melhores. Barcarena deixou de ser um local de passagem transitória para se firmar como um local escolhido por muitos para moradia definitiva”, finaliza.